A dopamina desempenha um papel fundamental na motivação e na tomada de decisões. Esse neurotransmissor é responsável pela sensação de desejo e nos impulsiona para aquilo que nós dá prazer imediato.
Ironicamente, esse neurotransmissor nos faz “querer” mas não necessariamente “gostar”. Isso significa que o cérebro muitas vezes nos prega peças e nos leva a buscar coisas que sabidamente não fazem bem no longo prazo, como drogas, compras supérfluas e… ativos caros.
É muito interessante lembrarmos que o mercado é feito de pessoas, todas elas com um cérebro cheio de dopamina, louco para ganhar dinheiro fácil e altamente reativo quando algo ameaça esse objetivo.
A lição dessa mensagem é uma só: lembrem sempre que quando estamos otimistas, ficamos mais gananciosos e mais propensos a arriscar o que temos, e quando estamos pessimistas, tendemos a olhar mais para os riscos que para as oportunidades.
Entender a força da dopamina sobre as nossas decisões possibilita direcionar melhor nossas escolhas para um benefício mais consistente no longo prazo, e isso não é válido apenas para o mercado financeiro.